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Fender: O início da Lenda...

FENDER PRECISION 57: AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS NESTE MODELO SÃO SIGNIFICATIVAS. A CAPTAÇÃO FOI MODIFICADA COM A INTRODUÇÃO DE 2 MODELOS SINGLE-COIL (SUBSTITUINDO OS HUMBUCKING DO MODELO ANTERIOR.

O PICKGUARD SOFREU ALTERAÇÕES COM A RETIRADA DO ESCUDO DE ABAFAMENTO. CORPO E BRAÇO CONSTRUÍDO EM MAPLE. (THE BASS BOOK)

No final dos anos 40, a amplificação já desempenhava um papel dominante na música popular americana. Amplificadores, PAS, captadores e a guitarra Fender Telecaster eram os elementos principais de uma tendência rumo à música em um volume mais alto.

Alguns contrabaixistas - limitados a enormes baixos acústicos - instalaram captadores, usando amplificadores adaptados para esse fim. Outros seguiam o exemplo de Les Paul, ou seja, tocando seqüências de baixos nos bordões das guitarras elétricas.


FENDER PRECISION 63

ESTE MODELO INTRODUZ O PAU ROSA NA ESCALA.
A PARTIR DESTA DATA, LEO INICIA A PRODUÇÃO DE BAIXO COM DIFERENTES CORES, QUE ERAM BASEADAS NOS AUTOMÓVEIS FABRICADOS PELA DUPONT. ESTE INSTRUMENTO FOI CONSTRUÍDO EM "PLACID BLUE", COR TÍPICA DO INÍCIO DOS ANOS 60. (THE BASS BOOK)

O primeiro a aparecer com a idéia de um contrabaixo elétrico foi o inventor Clarence Leo Fender. Consciente do problema que os contrabaixistas enfrentavam, Fender começou, em 1950, a trabalhar num protótipo de um contrabaixo elétrico. Ele acreditava que, tornando o contrabaixo um instrumento tocado como a guitarra, ou seja, sustentado por uma correia pendurada, poderia haver uma enorme facilidade não apenas em nível ergonômico, como também com relação ao transporte do mesmo.

O primeiro baixo maciço de Leo Fender - o Fender Precision - entrou em produção em 1951. Em apenas dois anos o instrumento havia se transformado num grande sucesso. O nome "Precision" havia sido escolhido porque o contrabaixo possuía trastes na escala - ao contrário do grande instrumento acústico -, permitindo que as notas fossem obtidas com "precisão". Os primeiros Precision tinham um captador simples e controles de volume e timbre. A partir de 1956, o captador foi dividido em duas metades desalinhadas (single coil), tendo como finalidade minimizar a perda de sinal das cordas, bem como evitar, conforme a região que o contrabaixista executava as notas, que o "ataque" em excesso prejudicasse a sonoridade final do instrumento.


EPIPHONE RIVOLI 60

A COMPANHIA EPIPHONE, SITUADA EM NOVA YORK, ERA UMA SUBSIDIÁRIA DA GIBSON INGLESA. ESTE MODELO FOI CONSTRUIDO EM 1959, VIRTUALMENTE IDÊNTICO AO MODELO GIBSON EB-2. ACÚSTICO, DE GRANDE SONORIDADE, TEVE SEUS SISTEMAS HUMBUCKING DE CAPTAÇÃO SUBSTITUÍDOS POR MODELOS SINGLE-COILS EM 1970. (THE BASS BOOK)

Precision Bass

Durante os primeiros anos de produção, o desenho do Precision era muito parecido com o design das guitarras Telecaster, como nos modelos construídos em 1953. Em 1954, o corpo foi redesenhado para se parecer mais com a Stratocaster. Desde então, a forma não foi mais mudada. No entanto, em 1968, a Fender lançou o baixo Telecaster, uma réplica quase exata do Precision Bass antes de 1954. As fotos deste instrumento, infelizmente, são muito raras.

Fender Jazz Bass

O jazz bass foi lançado em 1960, como alternativa de dois captadores para o Precision. O instrumento ilustrado é um dos primeiros modelos desse tipo; os marcadores de posição são ainda circulares (mais tarde viriam a ser substituídos por retângulos).

O Jazz Bass tem o mesmo comprimento da escala que o Precision, mas o braço é mais estreito na pestana. Muitos baixistas julgam que isso melhora um pouco a tocabilidade do instrumento.

Fender Bass VI

Este é um baixo de 6 cordas, afinado uma oitava abaixo da guitarra. Introduzido em 1962, tinha três captadores de bobina simples e alavanca de trêmolo. A forma do corpo e a disposição dos controles eram semelhantes às da guitarra Fender Jaguar. No entanto, o Bass VI nunca foi muito popular. A Fender deixou de produzi-lo no início dos anos 70.

Baixos Gibson

A resposta da Gibson ao Fender Precision apareceu em 1953. Foi chamado EB-1, mas a cópia que a Hofner fez dele, - o modelo usado por Paul McCartney no começo dos Beatles - tornou-se conhecido como "baixo violino". Em 1958, a Gibson lançou o EB-2, versão e contrabaixo da guitarra ES-335.

Em 1960 surgiram os modelos de baixos EB-0 e EB-3, com o novo corpo. Em formato SG (solid guitar) com recorte duplo, em forma de chifre. O EB-0 tinha um captador humbucking; o EB-3, dois deles. Quando, em 1963, a Gibson lançou suas Firebird, apareceu o baixo equivalente, o Thunderbird.

EB-1 - O famoso corpo em forma de violino era feito de mogno sólido. Na verdade, o corpo não é oco; os orifícios "F" são falsos, simplesmente pintados sobre o tampo.

RICKENBAKER 4001S 1964

O BAIXO DESTA FOTO PERTENCE A PAUL MCCARTNEY (CONSTRUÍDO PARA CANHOTOS). FOI DADO A ELE DURANTE A EXCURSÃO DOS BEATLES PELA AMÉRICA NO MEIO DOS ANOS 60. PAUL O USOU EM DIVERSAS GRAVAÇÕES, NÃO APENAS COM OS BEATLES, COMO TAMBÉM NO GRUPO WINGS. ESTE MODELO É UMA VERSÃO AMERICANA DO ORIGINAL. (THE BASS BOOK)

Baixos Rickenbaker

A Rickenbaker se destaca como sendo quase tão importante quanto a Fender no desenvolvimento do contrabaixo elétrico. Seu primeiro baixo, o 4000, foi lançado no final dos anos 50. Alguns anos mais tarde, juntaram-se a ele os modelos 4001, 4002 e 4003. Estes novos modelos possuíam, além das características do modelo 4000, saídas em estéreo (uma verdadeira revolução na época!!). Quer ouvir sua poderosa sonoridade? Ouça os primeiros discos da Banda Yes (Yes Album, Fragile e Close to the Edge) e você irá saber o porque do assombro do mundo contrabaixístico quando os lendários Rickenbaker iniciaram sua trajetória dentro da música...

Baixos Alembic

Durante os anos 70, a Alembic estabeleceu-se como um dos principais fabricantes de baixos elétricos. Essa empresa foi uma das primeiras a introduzir pré-amplificadores e eletrônica "ativa" em seus instrumentos.

São instrumentos de alto valor monetário em virtude dos mesmos serem fabricados artesanalmente, obedecendo as especificações técnicas mais rigorosas, além de serem usados, em sua fabricação, os melhores materiais e componentes disponíveis.

Além da introdução dos circuitos ativos, a Alembic revolucionou também com relação aos componentes, como led luminosos em forma de diodos embutidos lateralmente no braço dos instrumentos.

BAIXOS FENDER: O próximo passo: MUSICMAN e G&L...

Em 1965, ao vender sua empresa para a CBS, Leo Fender estabeleceu a continuação de seus trabalhos na mesma, pelo período de 5 anos, como um consultor especial no departamento de Pesquisas e Desenvolvimento.

No entanto, Clarence era conhecido por sua obstinação e sua força de vontade de realizar novos projetos. Assim sendo, ele continuou, apesar de trabalhar na CBS, a desenvolver novos projetos pessoais.

Juntamente com George Fullerton, um outro veterano da antiga Fender, Clarence fundou um novo escritório de consultoria com o nome "CLF Research", na qual, rapidamente, foram adicionados mais dois novos membros: Tom Walker e Forrest White, especialistas em amplificação para instrumentos.

Quando Tom decidiu, em 1972, criar a MusicMan, cujo objetivo era propor novas fronteiras para o contrabaixo elétrico, imediatamente pensou que haveria somente um homem para tocar para frente tal projeto: Clarence Leo Fender!

A MusicMan, sem sombra de dúvidas, estava destinada a continuar o espírito pioneiro anterior à "fase CBS". A publicidade da nova empresa enfatizava não apenas a nova construção como também as novas matizes de sonoridades, obtidas com o revolucionário circuito integrado, possibilitando uma nova gama de novos timbres, inexistentes nos modelos Fender.

O advento de novas guitarras e baixos, que apesar de serem construídos com novas tecnologias, conservavam a "grande tradição" dos instrumentos fabricados no passado.

A CLF Research e a MusicMan produziram instrumentos até o final dos anos 80. No verão deste ano, foi criada uma nova empresa com o nome "G&L" (as iniciais dos nomes George e Leo), juntamente com Dale Hyatt. Iniciaram a produção de novos modelos de contrabaixo.

Clarence Leo Fender faleceu em 1991. No entanto, os demais sócios ainda continuam na G&L, sendo que o design destes instrumentos ainda conservam a lendária estrutura criada por Leo Fender através de modelos como o "Stingray"e "Sabre", bem como os modelos LSB-2 L-1000, 2000, El Toro e Interceptor.

 

Binno Finger (boyn@ieg.com.br)
Banda O Céu é Blues
- São Paulo-SP
  
  
 

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